Meu anjo, meu sonho, meu amor.
Anjos sempre me trouxeram a impressão de paz e proteção.
Sonhos sempre me levaram para o melhor lugar que já pude estar nesta vida.
O amor sempre me fez acreditar, mesmo quando não havia mais em que acreditar, em um "dia" melhor.
A última vez que escrevi o quanto acredito na vida e o quanto sei que esta não erra, não podia explicar, ainda, de onde vinha toda a minha certeza e convicção.
Descobri muitas verdades cedo demais, o que me apresentou à amarga sensação do descaso, rápido demais. Revivi uma existência inteira sentada numa janela, no soton de um lar que não era, sequer, a minha casa... Esperando o meu “amor” voltar. E mesmo não tendo nenhum sinal, eu, ainda, insistia em esperar. Até que um dia percebi que ele nunca viria.
Depois que a realidades das relações tiraram todo encanto e poesia dos meus quinze anos, e a "porta" das minhas emoções não carregavam mais nenhum segredo, nada foi, mais, tão traumático assim. Eu me acostumei a viver.
As perspectivas que surgiam, sempre previsíveis e insuportavelmente comuns, eram o que eu mais desejava nesta vida.
Não que hoje eu tenha descoberto aquele potinho de ouro do outro lado do arco-íris, mas, apesar do tempo arrastar todo encanto desta busca, floresce dentro de mim uma idéia vaga e perdida de, quem sabe, encontrar o meu tesouro!
Certamente lá... No lugar onde estará o meu coração.