Qual terá sido o "tempo" da minha vida? Aquele momento exato que justifica o meu viver. Aquele lampejo de sensação que traz todas as razões sem lógica ou regras. Aquele instante que captei na sutileza de um dia comum. Enquanto escutava uma música refletia sobre as lembranças que trago, sobre as tatuagens de memória cravadas em minha alma e que fazem com que todo o tempo tenha valido a pena o tempo todo. Passei dias diferentes, irreverentes, livres... bons tempos, boas tatuagens de memória... onde ficamos expostos ao sol e ao invés de "chegarmos queimados", chegamos "levemente bronzeados" e alegres. Isso é que faz sentido! Finalmente alguma coisa se encaixa. Estranho como estou cheia de coisas para falar, contar, sentir mas não consigo ordenar meus pensamentos de forma linear e tranquila. Não consigo achar as palavras que traduzam o que sinto. Pobres palavras! Recuso-me a minimizar o que sinto às tão simples e rasas palavras. Seria roubar muito de mim mesma tentar escrever agora.
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