Não sei, mas eu acredito em tudo isso. Em cada comentário, cada retorno e cada palavra não dita. Não importa quem é a "platéia", e sim, quem está aqui agora, em cima do "palco", falando de coisas tão profundas como quem brinca com água da chuva. Sempre há um fundo musical para fazer coro às minhas palavras, quase sempre iguais, mas certamente muito diferentes em cada postagem e em cada tentativa de atingir o meu alvo. É difícil falar com a sinceridade dos "grandes", aliás, quem estipulou este padrão de medida? Quem é o meu parâmetro? O que adianta chocar com linhas inteiras de emoção e não fazer a minha própria vida girar em minhas mãos, ou nas mãos de qualquer sonho que me faça acreditar? Medo, não suporto este sentimento, mas ele é o termômetro que me faz abrir os olhos e prestar atenção. Houve um tempo em que ele me fazia recuar e sentar-me na ante-sala do fracasso. Será que isso significa que cresci? Que amadureci? Ou que enlouqueci? Odeio sentir-me julgada, testada ou observada, me dá a impressão de que a qualquer momento não vou corresponder a uma ação, emoção ou expectativa. Isso inibe-me, mas, também, liberta-me. Afinal, eu estou aqui, pronta para o julgamento de todos "vocês"! Não trago nenhuma amargura em minhas palavras, e talvez isso impeça que eu use a minha arma predileta para ir fundo. Só que não quero falar do que não sinto neste momento! Não estou aqui para causar nada em ninguém! Por que me justifico tanto? Se ser mais leve me fará ser menos profundamente chocante, assim serei enquanto sentir. Afinal, isso tudo só existe porque eu alimento e é a minha essência que nutre cada palavra que eu digo, escrevo ou sinto.
quinta-feira, novembro 03, 2005
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2 comentários:
todo eso es parte del crecer
all that is part of growing up
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