Como se dá este milagre? Essa coisa de um ser um só? Todos falavam na mesa animadamente e me veio aos ouvidos histórias e estórias de erros e enganos mútuos. Parece que não sabemos mesmo viver... Em algum lugar da noite me refugiei de todo mundo, me retirei dali antes de me envolver. Me defendi, me protegi!
Uma vez pensei em fazer o caminho de Compostela, coisa de garota que se encanta com verdades místicas e transcendentais. Depois de um tempo, parei de pensar em todas aquelas coisas, que eu animadamente compartilhava com a minha melhor amiga da adolescência. Eram noites e noites de mil planos para o futuro promissor. Certezas de sonhos e metas a serem alcançadas. Para onde foi aquela garota? Aonde foi parar todas as minhas paixões?
Peguei alguns álbuns antigos e "viajei" no tempo de uma menina cheia de garra, tão pequenininha e tão forte, correndo em tantas quadras. O mundo parecia ser todo meu, parecia ser tão alcançável, tão "pequeno", tão próximo mesmo. E agora? Ainda o vejo assim? Derrubaram sobre mim bilhões de responsabilidades e obrigações. Virei um monte de personagens para fazer tudo ter sentido e deixei o meu sentido se esvair!
Não lamento nada, não estou aqui questionando as minhas escolhas, apenas, constatando que crescer faz com que saibamos cada vez menos. Ser "gente" é quase uma arma contra a gente mesmo!
É preciso amor para poder transformar e não deixar perder a essência das coisas, porque eu nunca esquecerei da tarde especial. Tomando chá víamos a noite cair... Constatando a futura sabedoria de uma senhora muito esperta que teria muitas histórias para contar aos seus.
Não entendo como levei tanto tempo anestesiada. Talvez, eu tenha estado em outro lugar, para "aprender" a tal linguagem que os mortais precisam para sobreviver. Que bom que não preciso de nenhuma delas, embora nada me baste o suficiente. A mesma sede de vitória que me iluminou, durante longos e maravilhosos onze anos da minha vida, me arranca de qualquer mera conformidade. Está em mim, na minha natureza, querer, mesmo que apavorada pela "perda" de algumas verdades, chegar lá!
Tudo vai se completando simplesmente e espero encontrar sempre meu "eco" em alguma esquina, em alguma noite vazia, em uma escada qualquer... Nunca estarei sozinha(...)
Agora que já sei o caminho de volta, não deixarei que uma fase viva mais do que o necessário. Apenas isso! Ainda busco tudo aquilo que sempre busquei, talvez essa seja a melhor parte de viver!
Ai de mim se me iludisse achando ter encontrado algo. Ai de mim se "dormisse" achando ter acordado para sair por ai. Pobre de ti que não soube me ouvir.
Uma vez pensei em fazer o caminho de Compostela, coisa de garota que se encanta com verdades místicas e transcendentais. Depois de um tempo, parei de pensar em todas aquelas coisas, que eu animadamente compartilhava com a minha melhor amiga da adolescência. Eram noites e noites de mil planos para o futuro promissor. Certezas de sonhos e metas a serem alcançadas. Para onde foi aquela garota? Aonde foi parar todas as minhas paixões?
Peguei alguns álbuns antigos e "viajei" no tempo de uma menina cheia de garra, tão pequenininha e tão forte, correndo em tantas quadras. O mundo parecia ser todo meu, parecia ser tão alcançável, tão "pequeno", tão próximo mesmo. E agora? Ainda o vejo assim? Derrubaram sobre mim bilhões de responsabilidades e obrigações. Virei um monte de personagens para fazer tudo ter sentido e deixei o meu sentido se esvair!
Não lamento nada, não estou aqui questionando as minhas escolhas, apenas, constatando que crescer faz com que saibamos cada vez menos. Ser "gente" é quase uma arma contra a gente mesmo!
É preciso amor para poder transformar e não deixar perder a essência das coisas, porque eu nunca esquecerei da tarde especial. Tomando chá víamos a noite cair... Constatando a futura sabedoria de uma senhora muito esperta que teria muitas histórias para contar aos seus.
Não entendo como levei tanto tempo anestesiada. Talvez, eu tenha estado em outro lugar, para "aprender" a tal linguagem que os mortais precisam para sobreviver. Que bom que não preciso de nenhuma delas, embora nada me baste o suficiente. A mesma sede de vitória que me iluminou, durante longos e maravilhosos onze anos da minha vida, me arranca de qualquer mera conformidade. Está em mim, na minha natureza, querer, mesmo que apavorada pela "perda" de algumas verdades, chegar lá!
Tudo vai se completando simplesmente e espero encontrar sempre meu "eco" em alguma esquina, em alguma noite vazia, em uma escada qualquer... Nunca estarei sozinha(...)
Agora que já sei o caminho de volta, não deixarei que uma fase viva mais do que o necessário. Apenas isso! Ainda busco tudo aquilo que sempre busquei, talvez essa seja a melhor parte de viver!
Ai de mim se me iludisse achando ter encontrado algo. Ai de mim se "dormisse" achando ter acordado para sair por ai. Pobre de ti que não soube me ouvir.
Um comentário:
eu adoro aigana das rosas
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