Um dia escuro, bem escuro por sinal. Não encontrei mais nada seu aqui.
Escutava um profundo silêncio que invadia toda a superfície. Cada Vento que batia nos bambuzais alegres da "Califórnia” levava de volta pra casa alguém muito querido, muito especial.
Escutava um profundo silêncio que invadia toda a superfície. Cada Vento que batia nos bambuzais alegres da "Califórnia” levava de volta pra casa alguém muito querido, muito especial.
Enquanto a noite eu corria ligeiro, debaixo das árvores para ninguém me pegar, meu futuro e passado eram rapidamente separados com a velocidade de um vulcão! Parecia brincadeira de criança... E, era até divertido, as vezes!
Quando achei a solução de todos os meus problemas, mudaram todas as vontades. Pirraça da vida que testa-me freneticamente.
Preferia morrer a ter que escolher! Preferia não ter, não ser e nem saber (...) Acontece sempre... Eu paro e olho bem além, vendo mais do que queria, deveria ou poderia... Agora, sinto bem a profundidade das estações. Olho como a filosofia de outrora era tão ingênua, tão "crua", tão simplista.
Coloquei-me, de novo, a "andar” por aí, e tudo que vi foram as mesmas perguntas de antes. Nada mudou e nem vai mudar “aqui fora”. Bem verdade que quero escorregar, escapulir e reencontrar o meu brinquedinho favorito.
Não sei escrever claramente, não aprendi a ir direto ao ponto. Então vou namorando minhas longas e ininteligíveis frases e deixar-me assim cair em minhas próprias armadilhas, queridas feridinhas de um momento bom, até o fim dos dias.
O corredor inexorável do tempo não erra, e eu não tenho mais nada a perder.
Deve haver alguma explicação para todo investimento que acaba no vazio do não realizado. Alguém ensinou-me uma vez para não lutar contra a vida quando ela NOS escolhe. Quero acreditar nisso e anistiar a minha culpa por ter ido embora. Assim como “No Mundo de Sofia”, a grande brincadeira da vida é ser um “lápis” que decide facilmente todo e qualquer acontecimento. Sendo assim, sigo fiel ao meu único e maior sentido: O ritual de ser.
Deve haver alguma explicação para todo investimento que acaba no vazio do não realizado. Alguém ensinou-me uma vez para não lutar contra a vida quando ela NOS escolhe. Quero acreditar nisso e anistiar a minha culpa por ter ido embora. Assim como “No Mundo de Sofia”, a grande brincadeira da vida é ser um “lápis” que decide facilmente todo e qualquer acontecimento. Sendo assim, sigo fiel ao meu único e maior sentido: O ritual de ser.
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