terça-feira, maio 02, 2006

Agora...

Agora, nesta droga de momento de completa descrença e desilusão, eu enxergo claramente quem são vocês!
Engraçado como tudo é pratico e certo quando estamos juntos. Você tem tantas certezas. Você me cobre com um universo de promessas que não resistem a primeira "distancia" que atravessa o seu caminho.
Paro agora e vejo, como num filme, toda a minha escalada até chegar aqui. Nada foi "verdadeiro"... Tudo foi uma bonita ilusão que não se sustentou à primeira chuva forte do inverno.
A quem vocês pensão que está enganado? Quem você pensa que "leva" com esta carinha de ternura desolada e perdida?
Eu não cultivo mais as suas ilusões. Nem as quero!
É bem verdade que precisei delas para respirar em momentos de completo desespero.
É estúpido estar aqui agora fazendo uma busca insana para me sentir normal. Para me sentir feliz... Você teve todas as suas chances, todos os seus romances, e aonde esta você agora?
É nesta hora que vejo a real dimensão do meu significado diante das pessoas que me cercam. Mas, querido, eu nunca precisei de verdade de você! Querido, você é tão substituível quantas todas as fases e idades da minha vidinha.
Vejo imagens que me angustiam, escuto o silencio do telefone me lembrando que você nunca foi quem eu realmente pensei. E agora? Não sei... Pouco importa
Sonhei, de novo, com a sua ingratidão que me fez cair em uma dor plena e seca mais uma vez.
Te odeio quando lebro de mim lá atrás. Te odeio por ter te amado um dia. Sonhei com uma escolha e um vazio que não tem explicação, assim como este silencio de agora.
Como eu disse antes; você não sabe me amar e não te culpo por isso, apenas, me protejo de ti

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