Como pôde dizer adeus quando eu mais necessitei de tuas mãos firmes e fortes, para me guiar nesta imensidão?
Como pôde esquecer todas as gotas de chuva na minha janela nas noites do outono cinzento? Como pôde permitir tal desilusão?
Como pôde sepultar o meu coração lilás?
Permita-me segui-lo por entre a densa noite, através das tempestades, invadindo os pântanos intempestivos da sua alma...
Permita-me... Permita-me odiá-lo com todo meu amor, e afogar as minhas ânsias com toda dor que vi através dos teus olhos... Na noite da chuva, na noite do sonho, na noite do nuca mais...
Que assim seja.
Amém.
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