quarta-feira, janeiro 30, 2008

(...) porque...

Porque é inevitável e tudo se acaba um dia.
Porque nada é opcional.
Porque isso não é natural!

Pegue todas as tuas chances, todos os teus romances, e carregue meus dias ruins para longe de mim.
Pegue todas as fotos, todas as promessas, e apague junto com as mesmas, todas as nossas velas.

Porque nasceu para morrer assim, nunca assisti um final feliz.
Longe eu posso ser nada... Ninguém me salva.
No reflexo do espelho eu penso... Reflito de forma profunda acerca do sentido que dei à minha existência. O reflexo não mente! Ele revela e entrega meu desejo mais profano, meu segredo mais secreto, minha saudade mais amarga.
Daqui do alto posso escutar o seu susurro: "o oceano está cheio porque todos estão chorando.".

Vejo você dormir, assisto teu sono como quem assiste uma missa, uma reza, uma declaração de guerra. Tenho tanto orgulho de ti, choro por ti, rogo a ti, confio em ti. És um pedaço de céu que se tornou real e possível, és uma verdade bela, uma primavera em pleno outono.

Da saudade de ouvir falar, de sentir, de te achar por aí...
Aqui dentro de mim faz tanto frio, so... Take me home again. Take me now and forever.

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