Os egoístas vestem suas máscaras favoritas e saem ao sol como se a vida fosse feita só de glórias.
Os derrotados mostram suas faces insólitas através de véus de ilusão sobre um futuro que morreu no passado.
Os otimistas correm por campos de espinhos sentindo como se pétalas de rosas roçassem suas vestes suadas.
Não sei quem sou... Não sei qual a pecha que me pertence nesta história.
Sim, eu acredito em Deus, mas Ele tem se mostrado incompreensível demais para mim.
Sim, eu chorei pelos estranhos que nunca vi, só porque eles também tiveram um dia ruim, ou uma perda sem sentido.
Talvez eu não seja tão má assim, já que aprendi a chorar na sua dor.
Mas será que toda a minha generosidade não reside no medo de sofrer também?
Será que pode haver alguma garantia nesta utopia?
Será que um dia, lá na frente, eu vou conseguir olhar para trás e descrever o bem que acreditar nisso me faz?
Será que ainda voltarei a crer em tudo que não tem explicação, e ainda assim, continuarei a defender tudo que não é compreensível para a nossa razão?
Será que quando os anos roubarem a minha juventude ainda terei o mesmo fervor e animo para cantar poesias nostálgicas?
Será que sei que é isso que eu sempre quis?
Eu nasci inundada de saudade... Saudade de tudo que não conhecia... Saudade de tudo que vivia... Saudade de tudo que vi partir... E não tenho pressa em descobrir todos os segredos que a vida guardou para mim, justamente para não aumentar minha saudade.
Estava na neve... E isso é como estar na neve, vendo o frio congelar mais que pensamentos... Estava cansada, como agora escrevendo esta “carta”, e não percebi que mal conseguia lembrar de como era cálido teu olhar sobre mim... Estava confusa, assim como agora, e não conseguia expressar quem eu era de verdade.
Por isso as palavras se perderam desconexas sobre aí.
Os derrotados mostram suas faces insólitas através de véus de ilusão sobre um futuro que morreu no passado.
Os otimistas correm por campos de espinhos sentindo como se pétalas de rosas roçassem suas vestes suadas.
Não sei quem sou... Não sei qual a pecha que me pertence nesta história.
Sim, eu acredito em Deus, mas Ele tem se mostrado incompreensível demais para mim.
Sim, eu chorei pelos estranhos que nunca vi, só porque eles também tiveram um dia ruim, ou uma perda sem sentido.
Talvez eu não seja tão má assim, já que aprendi a chorar na sua dor.
Mas será que toda a minha generosidade não reside no medo de sofrer também?
Será que pode haver alguma garantia nesta utopia?
Será que um dia, lá na frente, eu vou conseguir olhar para trás e descrever o bem que acreditar nisso me faz?
Será que ainda voltarei a crer em tudo que não tem explicação, e ainda assim, continuarei a defender tudo que não é compreensível para a nossa razão?
Será que quando os anos roubarem a minha juventude ainda terei o mesmo fervor e animo para cantar poesias nostálgicas?
Será que sei que é isso que eu sempre quis?
Eu nasci inundada de saudade... Saudade de tudo que não conhecia... Saudade de tudo que vivia... Saudade de tudo que vi partir... E não tenho pressa em descobrir todos os segredos que a vida guardou para mim, justamente para não aumentar minha saudade.
Estava na neve... E isso é como estar na neve, vendo o frio congelar mais que pensamentos... Estava cansada, como agora escrevendo esta “carta”, e não percebi que mal conseguia lembrar de como era cálido teu olhar sobre mim... Estava confusa, assim como agora, e não conseguia expressar quem eu era de verdade.
Por isso as palavras se perderam desconexas sobre aí.
Um comentário:
Cathi
Você está de parabéns pelo seu blog.
Eu costumo viajar pela net visitando blogs que falem de sentimentos, emoções, de coisas da alma. E aqui em seu blog, eu li cada poema, cada pensamento, e gostei muito do que li e também achei de imenso bom gosto as imagens que você associou a cada texto.
Realmente você deve ser uma pessoa de um universo interior riquíssimo.
Deixo aqui um abraço pra você.
Reginaldo Coelho
www.operfumeeaflor.blogspot.com
coelho5@oi.com.br
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