Sabe... Eu não tenho respostas, não sei te dizer... Já acreditei ser conseqüência do acaso, já acreditei ser conseqüência do destino, já acreditei ser a invenção de alguém, um alguém que está além da minha compreensão... Hoje acredito que não há mais ninguém por detrás da minha criação.
Na verdade o que é a realidade?
Para mim, a emoção que sinto quando te vejo saltar diante dos meus olhos, é real como se você fosse feito de uma matéria quase palpável... Como se existisse mesmo, aqui, diante de mim! Talvez você seja só mais uma invenção da minha cabeça felina. Talvez eu mesma seja uma invenção de mim mesma. Mas isso pouco importa agora. O real e o imaginário se confundem dentro de nós, e nada vai me convencer de que não estás aqui, diante de mim!
Galopei durante tantas tempestades, carreguei o peso de tantas dúvidas vazias, velei teu sono durante tantas noites cinzentas... Escutei toda minha amargura ao som dos bandolins e mesmo assim, ainda assim, aos pedaços, roguei por ti! Agora eu apenas sinto, sinto e me entrego a este único sentido: sentir! quem sabe ele, de alguma forma, não responda, silenciosamente, todas estas questões... Sinto e por sentir tanto, quase posso te tocar agora, quase posso perceber o calor da tua espera ansiosa, quase posso ser feliz, de novo, em ti.
Um comentário:
Oi,Cathy!Sentir é um mistério e o poder da criação também,jamais coseguiremos decifrá-los...Lindo texto,sempre,um beijo amigo,Sonia Regina.
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