Estava no meu canto. Estava na minha casa. Estava na minha perda, em paz!
Estava dentro do meu mundo quando resolvi sair depois de uma longa tempestade para olhar o sol lá fora. Foi aí que percebi que já havia sol lá fora. Foi aí que percebi que toda dor, talvez, tivesse ido embora...
Assim como as gotas de chuva que caiam em “Neon Ballroom” me transportando para o momento mais ímpar da minha vida, ainda que de outra forma (mesmo que parecida) eu pude olhar um "olhar", sentir um "coração bater" e decidir acreditar (...)
Era uma noite linda de festa. Chovia lá fora e eu estava recebendo as gotas que derramavam em meu rosto, em meus cabelos... carregadas das sensações sonoras daquele “carro alegórico”.
Senti seu beijo no meio da multidão. Parei a multidão só para sentir teu beijo... Te vi lá de cima, e naquela hora, tive certeza: "Estou apaixonada por esse menino!"
Meu menino... Meu caminho de luz na escuridão. Assim como meu sorriso te contagiava sua coragem maluca me enfeitiçava. “Mas, sempre tem a dor. E eu sei que vai machucar!”.
Como dizer adeus a minha única certeza? Como dizer nunca mais para aquela noite de chuva e calor, que me cobria o céu estrelado, em uma eterna canção de ninar? Quantas noites no seu colo a sonhar? Quantas cartas e historinhas para contar?
De repente eu fechei a porta e me vi depois de tudo isso. Após a devastadora tempestade que carregou para bem longe de mim as purpurinas douradas que caiam em teus cabelos. Em meus olhos, em meu coração, eu te dei minha mão! Eu te amei naquela noite como nunca pensei ser capaz de amar uma "realidade" tão comum... Tão rara.
Na madrugada da amargura a mentira arrastou de uma única vez todos os meus sonhos. Não pediu licença. Mas, quem sou eu para cobrar alguma coisa? A rainha dos joguetes mortais do coração!
A mentira feriu minha ingenuidade mais uma vez. Feriu minha cega felicidade e principalmente escureceu minha noite encantada, meus raios de sol, minhas cantigas de roda... Escureceu o amor que havia em meu coração! Escureceu você meu amorzinho, meu anjinho, meu sonho de um eterno verão!
Que tal vivermos do meu triunfo predileto? Que tal olharmos de novo os confetes coloridos e fecharmos os olhos para o beijo desesperado pela descoberta da paixão?
Ah meu menino... Você, definitivamente, levou um pedaço de mim contigo. Você invadiu os meus sonhos e me contagiou com a sua energia: louca, cega, apaixonada.
Ah minha criança, que saudade que faz doer! Que vontade de nunca escolher! Que necessidade de dormir para esquecer que um dia fui tão feliz. E, como mágica, congelar nosso retrato dentro de mim, como se fosse possível te esquecer! Como se fosse possível me ver livre de você! Como se fosse possível nunca mais te querer. Como se fosse possível não chorar com você em cada pranto de medo, de amor, de felicidade.
Estava dentro do meu mundo quando resolvi sair depois de uma longa tempestade para olhar o sol lá fora. Foi aí que percebi que já havia sol lá fora. Foi aí que percebi que toda dor, talvez, tivesse ido embora...
Assim como as gotas de chuva que caiam em “Neon Ballroom” me transportando para o momento mais ímpar da minha vida, ainda que de outra forma (mesmo que parecida) eu pude olhar um "olhar", sentir um "coração bater" e decidir acreditar (...)
Era uma noite linda de festa. Chovia lá fora e eu estava recebendo as gotas que derramavam em meu rosto, em meus cabelos... carregadas das sensações sonoras daquele “carro alegórico”.
Senti seu beijo no meio da multidão. Parei a multidão só para sentir teu beijo... Te vi lá de cima, e naquela hora, tive certeza: "Estou apaixonada por esse menino!"
Meu menino... Meu caminho de luz na escuridão. Assim como meu sorriso te contagiava sua coragem maluca me enfeitiçava. “Mas, sempre tem a dor. E eu sei que vai machucar!”.
Como dizer adeus a minha única certeza? Como dizer nunca mais para aquela noite de chuva e calor, que me cobria o céu estrelado, em uma eterna canção de ninar? Quantas noites no seu colo a sonhar? Quantas cartas e historinhas para contar?
De repente eu fechei a porta e me vi depois de tudo isso. Após a devastadora tempestade que carregou para bem longe de mim as purpurinas douradas que caiam em teus cabelos. Em meus olhos, em meu coração, eu te dei minha mão! Eu te amei naquela noite como nunca pensei ser capaz de amar uma "realidade" tão comum... Tão rara.
Na madrugada da amargura a mentira arrastou de uma única vez todos os meus sonhos. Não pediu licença. Mas, quem sou eu para cobrar alguma coisa? A rainha dos joguetes mortais do coração!
A mentira feriu minha ingenuidade mais uma vez. Feriu minha cega felicidade e principalmente escureceu minha noite encantada, meus raios de sol, minhas cantigas de roda... Escureceu o amor que havia em meu coração! Escureceu você meu amorzinho, meu anjinho, meu sonho de um eterno verão!
Que tal vivermos do meu triunfo predileto? Que tal olharmos de novo os confetes coloridos e fecharmos os olhos para o beijo desesperado pela descoberta da paixão?
Ah meu menino... Você, definitivamente, levou um pedaço de mim contigo. Você invadiu os meus sonhos e me contagiou com a sua energia: louca, cega, apaixonada.
Ah minha criança, que saudade que faz doer! Que vontade de nunca escolher! Que necessidade de dormir para esquecer que um dia fui tão feliz. E, como mágica, congelar nosso retrato dentro de mim, como se fosse possível te esquecer! Como se fosse possível me ver livre de você! Como se fosse possível nunca mais te querer. Como se fosse possível não chorar com você em cada pranto de medo, de amor, de felicidade.
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