Eu sou parte de um plano secreto. Sou parte de uma sagrada família de tão simples mortais. Sou tão nobre e fútil quanto qualquer dama, qualquer profana.
Passeei durante noites inteiras buscando sentido para perguntas sem respostas. Nunca retornei para casa com as verdades, mas cheia de vontade de “continuar”. Fiz os rituais mais importantes da vida de uma mulher, do jeito que aprendi na infância, do jeito que li nos livros, do jeito que a minha mãe me ensinou um dia.
Levantei do meu leito adormecido e vim agarrar um pouco da minha vontade de materializar a mim mesma através de “cegas” palavras sábias.
Já reli e revivi os meus piores dias. Já consegui domar os mais destrutivos impulsos e sublima-los de forma a transformar esta força em algo realmente útil para mim.
Quem sabe um dia, “lá na frente”, estarei sentada na minha old chair contando “aquelas” histórias e estórias que aprendi a cultuar durante toda a minha vida? Quem sabe nesta hora eu não possa, de fato, acrescentar algo aos meus queridos descendentes? Esta é a minha melhor imagem de uma velhice feliz...
Vejo o meu orgulho, o meu herói sumir no vento e se transformar em um esboço, uma sombra do que foi um dia e penso: se ele tivesse “aquela” old chair poderia se fazer imortal através dos seus ouvintes ávidos por se redescobrirem no passado de ancestrais tão importantes quanto casuais em nossas vidas. Eu seria a primeira da fila, não perderia uma única tarde de revelações que trazem mais respostas acerca de nós mesmos do que o próprio futuro.
Aprendi que todas as vezes que olhamos os astros nos céus estamos, apenas, rememorando o nosso passado, a nossa origem, de forma que a única coisa que os “adivinhos” fazem ao olhar para o céu e “adivinhar” o nosso passado, a nossa origem.
“...E nós também somos poeiras de estrelas” como todos os fósseis catatônicos que flutuam, aparentemente, sem sentido por ai. Talvez este seja o caminho, o grande enigma! Voltar ao passado, fazer o caminho de volta para, quem sabe, desta forma, descobrir o futuro?
Enquanto isso eu vou sentar no lugar mais alto da montanha e calmamente espiarei todo o caos ao anoitecer. É tão claro enxergar isso agora: somos apenas vultos aleatórios e aparentemente sem sentido que por uma necessidade instintiva de sobrevivência, nos “organizamos” involuntariamente e de repente tudo se encaixa!
Passeei durante noites inteiras buscando sentido para perguntas sem respostas. Nunca retornei para casa com as verdades, mas cheia de vontade de “continuar”. Fiz os rituais mais importantes da vida de uma mulher, do jeito que aprendi na infância, do jeito que li nos livros, do jeito que a minha mãe me ensinou um dia.
Levantei do meu leito adormecido e vim agarrar um pouco da minha vontade de materializar a mim mesma através de “cegas” palavras sábias.
Já reli e revivi os meus piores dias. Já consegui domar os mais destrutivos impulsos e sublima-los de forma a transformar esta força em algo realmente útil para mim.
Quem sabe um dia, “lá na frente”, estarei sentada na minha old chair contando “aquelas” histórias e estórias que aprendi a cultuar durante toda a minha vida? Quem sabe nesta hora eu não possa, de fato, acrescentar algo aos meus queridos descendentes? Esta é a minha melhor imagem de uma velhice feliz...
Vejo o meu orgulho, o meu herói sumir no vento e se transformar em um esboço, uma sombra do que foi um dia e penso: se ele tivesse “aquela” old chair poderia se fazer imortal através dos seus ouvintes ávidos por se redescobrirem no passado de ancestrais tão importantes quanto casuais em nossas vidas. Eu seria a primeira da fila, não perderia uma única tarde de revelações que trazem mais respostas acerca de nós mesmos do que o próprio futuro.
Aprendi que todas as vezes que olhamos os astros nos céus estamos, apenas, rememorando o nosso passado, a nossa origem, de forma que a única coisa que os “adivinhos” fazem ao olhar para o céu e “adivinhar” o nosso passado, a nossa origem.
“...E nós também somos poeiras de estrelas” como todos os fósseis catatônicos que flutuam, aparentemente, sem sentido por ai. Talvez este seja o caminho, o grande enigma! Voltar ao passado, fazer o caminho de volta para, quem sabe, desta forma, descobrir o futuro?
Enquanto isso eu vou sentar no lugar mais alto da montanha e calmamente espiarei todo o caos ao anoitecer. É tão claro enxergar isso agora: somos apenas vultos aleatórios e aparentemente sem sentido que por uma necessidade instintiva de sobrevivência, nos “organizamos” involuntariamente e de repente tudo se encaixa!
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