Quando eu era criança costumava ouvir escondida as musicas que meus irmãos escutavam. Ficava noites inteiras imaginando como era dançar ao som delas no meio de uma arena imaginária. Recordo-me de olhar os bambuzais e vê-los sempre entrecortados pelo vento do fim de tarde ao som de Hotel Califórnia.
Sentava no canto dos muros, nos pequenos morros e ficava revivendo diariamente minhas histórias paralelas. Coisa de criança que cria um mundo de fantasias e esquece-se da realidade entretida nestas.
Quando eu era criança costumava acreditar que a minha mãe era a principal referência da minha vida. Tinha medo das bravuras do meu pai e acreditava que o mundo em que meus irmãos viviam era maravilhoso. Um lugar cheio de aventuras e perigo. Um lugar em que por mais que eu crescesse jamais conseguiria penetrar.
Que saudade dessas crenças... Que gotoso poder recostar na minha cadeira favorita e fechar os olhos escutando “A Perfect Moment In Time” novamente. Que sabor gostoso tinham os biscoitos da cozinha da minha mãe. Que cheiro gostoso vinha dos cabelos dela. Que segurança inabalável perceber que meu pai já estava em casa. Que bagunça gostosa aquela do quarto dos meus irmãos.
Crescemos! E os bambuzais “lá de casa” não resistiram aos ventos frios do outono. A figura da minha mãe perdeu a perfeição e o quarto dos meus irmãos passou a ser terrivelmente silencioso e vazio, como se não morassem mais lá e, de fato, não moram mais.
Quando eu era criança costumava acreditar que a minha mãe era a principal referência da minha vida. Tinha medo das bravuras do meu pai e acreditava que o mundo em que meus irmãos viviam era maravilhoso. Um lugar cheio de aventuras e perigo. Um lugar em que por mais que eu crescesse jamais conseguiria penetrar.
Que saudade dessas crenças... Que gotoso poder recostar na minha cadeira favorita e fechar os olhos escutando “A Perfect Moment In Time” novamente. Que sabor gostoso tinham os biscoitos da cozinha da minha mãe. Que cheiro gostoso vinha dos cabelos dela. Que segurança inabalável perceber que meu pai já estava em casa. Que bagunça gostosa aquela do quarto dos meus irmãos.
Crescemos! E os bambuzais “lá de casa” não resistiram aos ventos frios do outono. A figura da minha mãe perdeu a perfeição e o quarto dos meus irmãos passou a ser terrivelmente silencioso e vazio, como se não morassem mais lá e, de fato, não moram mais.
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