quarta-feira, junho 04, 2008

Magia

Magia, leva-me de volta para casa. Leva-me de volta para o seu mar. Leva-me de encontro a tudo aquilo que eu sonhei um dia.
Magia, faz-me ver brilho nas estrelas cadentes outra vez. Faz-me acreditar em anjos e fadas como na infância. Faz-me ser bela aos olhos da noite que me entorpece.
Magia, busca a minha fada dentro de mim, salva a minha menina dos olhos de girassóis, carrega esta criança que chora quando se vê sozinha, em um dia comum, em um dia qualquer, que poderia ser igual a qualquer outro momento, mas que foi marcado pela ausência lancinante de um coração vazio. Magia, faça cumprir todas as promessas que acreditei um dia. Enfeite minha vida como nos bailes da juventude. Faz-me mulher novamente nos braços do sol.
Magia, hoje e sempre, esteja viva em minha alma, esteja pronta para colorir os dias cinzentos, sempre que uma tempestade de gris atingir meu coração.
Assim seja.

4 comentários:

Anônimo disse...

sua magia é vc mesma!

Juliana disse...

Tuas palavras calaram ao meu coração. Numa busca por frases do livro O morro dos ventos uivantes, queria saber a construção correta da frase da personagem sobre as almas serem iguais, sabe? e cái aqui, amei esse texto! Um poema, com todos os direitos teus roubei-o para mim! rs
se desejar falar comigo, segue meu email j_u_moreira@hotmail.com

Parabéns...Lindo Blog...

Cathy disse...

Olá, Juliana, obrigada pela visita e pelas palavras!!
Há algumas frases marcantes no Morro dos Ventos Uivantes, uma delas em que Heathcliff fala:

"Me deixe louco. Mas não me abandone neste abismo onde não posso encontrá-la. Não posso viver sem a minha vida. Não posso viver sem a minha alma."

Sinta-se à vontade e volte sempre
bjs
;)

Cathy disse...

segue mais uma frase marcante em que é citada a alma por Heathcliff:

"Tu me amavas... Que direito tinhas então de me deixar? Que direito... Responde-me... Por causa do miserável capricho que sentiste por Linton? E quando nem a miséria, nem a degradação, nem a morte, nem nada que Deus ou satanás pudesse infligir-nos poderia separar-nos, tu, por tua própria vontade, o fizeste. Eu não parti o teu coração... Foste tu que o quebraste, e, quebrando-o, quebraste também o meu. E tanto pior para mim, que sou forte. Tenho eu necessidade de viver? Que vida será a minha quando... Oh! Deus! Terias tu vontade de viver com tua alma metida num túmulo?

(...)

Eu amo o meu assassino... Mas o teu! como o poderia eu perdoar?