domingo, junho 29, 2008

Feliz aniversário, menina!


É como uma prece, que em um dia comum, como outro qualquer, nasce através do silêncio de algum mortal, para perpetuar alguma história que começou há muito tempo atrás... Tão longe... Que não alcança em absoluto a imaginação voraz.
Sempre vi teus grandes olhos assustados, brilhantes de tanta excitação, enquanto esperava a sala ficar totalmente repleta de palmas e vozes para celebrar sua aparição.
Lembro dos teus sorrisos tímidos, quase desejando que tudo acabasse logo, para não perceberem a lágrima que brotava em algum lugar do teu coração.
Conseguiste esconder cada pedrinha preciosa, com um capricho quase selvagem, dentro do teu mundo de ilusão.
Descobriste amizades e silêncios através desta razão: a da tua existência sagrada, divina e absolutamente banal.
Sim, cada dia assim merece ser lembrado, comemorado e eternizado, pois ele sempre volta, em meio à confusão, para te lembrar que houve um princípio! Houve um rompante inicial em que tudo parou, em que o mundo silenciou, só para te ver chegar, só para te ver nascer, só para te ver brilhar, só para te receber, ó simples e singular mortal!
E, assim, eu congratulo-me de fazer parte desta história! E, assim, eu regozijo-me em poder testemunhar cada símbolo mágico cravado no teu céu lilás, menina!

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