terça-feira, agosto 29, 2006

Quase "voltei".

Quase consegui chegar lá. Estava quase conseguindo invadir aquela memória perdida que me faz sentir tão bem. Era uma tarde como outra qualquer quando te vi pela primeira vez. Era um dia comum que mudou a minha vida. Você estava lá, sempre fora the best! E eu acompanhava a sombra dos teus passos me sentindo a mais amada e desejada dentre os mortais. Quase fui “lá” agora a pouco, quando escutei “aquela” musica. Quase me senti você outra vez! Que saudade! Quanta coisa aconteceu, afinal? Quem éramos nós naquelas noites alegres e naquela preciosa tarde de verão?
Onde eu pude escutar você cantando só para mim com meu presente favorito em seu coração.
Depois que a dor passou e o sol voltou a sorrir eu sai por ai sorrindo só porque te amei “um dia”. Sempre fui uma tola sentimental, mas isso me fez forte... Isso é a minha maior virtude meu garoto favorito. Quantas vezes fugimos e rimos de todos, escondidos, atrás dos portões? Quem eram aquelas pessoas sérias e preocupadas que corriam de um lado para o outro sem entender a nossa felicidade?
“Eu juro: não vou ficar mal porque sempre poderei transformar uma lágrima em uma canção e isso eu aprendi na solidão que o amor traz... Naquelas noites onde não há nada além das lembranças de um dia feliz... Um dia que nasceu somente para isso... Para fazer duas pessoas se amarem para sempre no meio da multidão”!
Eu vou velar por todas as nossas promessas e sempre escutarei “aquela” canção... Você costumava saber as respostas e isso é o que realmente importa meu pedacinho de mar...

segunda-feira, agosto 28, 2006

Agora...

Voltando ao famoso “morro das ilusões” eu pude ver você de novo e isso foi quase assustador para mim. Por que você voltou? Quem te libertou?
Eu tomei as cores fortes entre os dedos e senti meu sangue ferver de verdade. Olhei para dentro de mim enquanto a minha cabeça ardia em chamas. Eu vi e quis reviver cada movimento que fiz como em uma partitura... Uma valsa delirante qualquer... E isso foi incrível... Libertador... Você NUNCA conseguiria me fazer girar assim.
A paisagem era agradável, paradisíaca e levemente distorcida em minha mente. Mas a realidade era estonteante porque eu pude sentir novamente meu sangue e as pessoas ao meu redor cantando e sorrindo coisas divertidas e sem sentido. Eu pude escutar as mesmas cantigas que eu ouvia quando era criança e estava "caindo" no sono libertador. A verdade é que eu me livrei de “você”. Eu nunca pensei que conseguiria! E, isso é tão palpável hoje para mim. Assim como a musica que tocava... A verdade é que eu consegui sentir cada onda, arrebentado nas rochas suavemente agressivas, naquela madrugada, e eu fui tão feliz por isso! Quando foi que eu te deixei partir? Eu nunca vou saber ao certo, mas conheço e reconheço, fervorosamente, que “você” se foi para o infinito inalcançável da minha mente.
Agora, me deixe apenas continuar aqui... Sentindo e tomando cada gota vermelha de vida que há fora de mim... Agora, apenas vamos caminhar por ai e sentir o vento outra vez acordando-nos da apatia de viver cada dia como se tudo se resumisse nas horas dos dias. Agora, vamos sorrir porque já é tempo de flores nascerem sob os nossos pés e não tem palavra no mundo que possa expressar a sensação de sentir flores nos pés. Agora, deixe-me ir para o meu eterno sono libertador... Onde nada pode dar errado... Porque lá não existe dor!

terça-feira, agosto 22, 2006

Eu nunca esqueci!

Eu não esqueço nada! Eu nunca esqueci absolutamente nada e “todas as vezes você me tratou bem... Continuou mantendo meu coração ferido”. No fim de todos os dias iguais e ao mesmo tempo tão diferentes eu consigo enxergar o quanto eu fui longe... Longe demais... Nunca mais olhei para trás e isso me faz tão bem! Todos os sentidos e respostas que sempre busquei, ainda não encontrei, só que isso não faz a menor diferença, agora! Eu apenas fecho os olhos e posso vê-lo como da última e da primeira vez. Posso ver você dissolvendo no ar, em todas as partes que fora concreto para mim um dia. A minha verdade foi tão forte quanto uma brisa de verão... Ela se perdeu na primeira mentira que escutou para conseguir dormir em paz outra vez.
Agora parece que nunca houve qualquer laço, qualquer sinal de um pedaço de vida que justifique qualquer mero comentário. Foi apenas um sonho bom, nada mais que isso! E, eu sempre senti você indo embora... Assim como senti você voltando pra mim! Tão sorridente, tão espontâneo, tão meu... Eu sempre soube desde o início e mesmo assim eu tive que te perder para me achar de novo em você.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Estava...

Estava pensando... Aliás, estava cantando... Não, na verdade eu estava vivendo!!!
Estava pensando em como seria se eu não tivesse lutado. Estava cantando porque escutei a minha canção favorita e estava vivendo quando mergulhei no mar da vida e senti dentro de mim todo êxtase de existir só para sentir!
Vi tudo outra vez... Os mesmos rostos sem nome, as mesmas ruas sem chegada e as mesmas preces solitárias. Nesta hora eu revivi tudo aquilo que o tempo me deixou esquecer e sentei na arquibancada mais alta para assistir o “seu” último apelo sem me mover. Sem perceber quanto tempo já se passou...
Eu procurei alguma estrada, algum caminho... Aquela velha história: “o caminho que tem coração”. E só fiz me deixar levar pela pulsação latente das minhas emoções de menina. Agora, tudo que faço é sentir! Porque aprendi que a paz vem durante a caminhada, e no final vou sentar de novo naquela velha arquibancada e reviverei o filme da minha vida, mais uma vez. Libertando-me de todas as prisões que me salvaram um dia e eternizo todas as sensações que me fizeram ter a certeza de que eu estive lá... Eu lutei a todo instante e mais do que nunca EU SENTI a vida dentro de mim.