terça-feira, fevereiro 15, 2011

No regrets!


Até aonde eu sou capaz de ir só para descobrir que estava tudo errado? Até que ponto eu sou capaz de reconstruir a destrutível e frágil capacidade de crer nas coisas simples da vida sem o medo latente de tudo aquilo que me dilacerou um dia?

Todas as vezes que eu senti você despedaçar no caminho eu tentei aliviar sua dor com a minha certeza inabalável na cura do amor. Eu bebi daquela fonte, eu me banhei naquelas águas, eu fui feliz naqueles braços, eu me perdi e me reencontrei durante noites infinitas nos teus abraços... Eu senti a tua morte, em vida, me dando o último beijo doce que amargurou meu coração por estações solitárias.

Eu já senti a fúria dos vulcões em meus pés e o coração palpitante de um garoto encantador nas noites em que me despi de todas as certezas e me entreguei a todos os sentidos sem sentido da emoção. Eu não me arrependo de cada gota de amor que derramei em teu colo, eu nunca deixei de entregar cada naco de minha alma enquanto caminhava ao teu lado, e eu fui feliz, mulher e inteira em cada instante desta jornada miraculosa que se findou no céu prateado das nossas ilusões...

3 comentários:

Professora Lu disse...

Nossa, eu li e me vi nas tuas linhas. O quanto amei um homem e dei o melhor de mim, precisei me destruir para me reconstruir. Hoje, estou sem ele, mas nunca sozinha, porque aprendi a ter a mim como minha melhor companhia!

Jocasta Maciel disse...

Nossa amiga que profundo, muito lindo mesmo, estou até sem palavras, você é uma romãntica em?? adorei! deveria escrever bem mais, com mais frequência, vc escreve muito bem!! Muito bom mesmo, da um jeito romãntico e doce ao mesmo tempo!!

beijão!!
(aah é a joca viu)

Laura disse...

Interessante seu blog! Há pessoas que se inspiram em situações alheias para escrever, com você percebo que tudo é tão real e intenso. Você realmente passar por todos os questionamentos, necessidades e frustrações.
É mais acolhedor e real quando isto fica visível.