segunda-feira, junho 19, 2006

Se...

Se querias vir então porque não veio? Se querias tanto me levar daqui então porque partiu sem mim? Se precisava tanto do meu colo e juravas eternidade e plenitude, então, porque fez finito o nosso amor? Por que (...) .
Universos de palavras jogadas ao vento sem respostas... Infinidade de momentos jogados entre o vazio dos intervalos do tempo. Tantas perguntas, tantas duvida...
Era uma noite confusa, eu olhava para todos os lados e simplemente não compreendia como tudo havia mudado tão rápido e tão vagarosamente também! Fugi para algum canto secreto e absolutamente previsível. Tentei resgatar o que ja havia desaparecido. Tentei me encontrar no reflexo já tão sem brilho. Cansei dessa busca e resolvi deixar ir... Apenas dar adeus.
E foi em mais uma noite comum... Deixando ir e vir que encontrei você... Me perdia a cada dia e me redescobria também. Isso é tão confuso e simples para mim!
- Te ligar e não saber o que dizer e você nem ao menos entender que na verdade eu nunca fui nada para você. E eu que pensei que era simples o jogo!
O passado se mistura em minha memória como se fosse mais um sonho e o futuro surge como alguma espécie de presságio. Acordo e olho ao meu redor as mesmas certezas cada dia tão mudadas, tão sem certeza de nada. Continuar... Sempre haverá uma explicação e embora isso pareça desnecessário, sempre encontrarei o sentido das novas datas comemorativas que se repetem trazendo o velho e o novo de forma tão distinta e ao mesmo tempo... Tão familiar.
Por isso, hoje, peço por todos os meus sonhos e planos secretos. Peço pelo amor que nutro e tenho por “ti”. Peço pela magia que é desvendar o mistério de viver sem pensar em mais nada, apenas sendo, e aprendendo a ser cada vez mais, com a simplicidade que toda dificuldade traz. Peço pela mãe e pelo pai. Peço por todos os filhos e que assim seja feita a verdadeira vontade de um dia nascer e ser, apenas, feliz.

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