domingo, dezembro 18, 2005

"Te amo"

Sem te tocar, passei as mãos nos teus cabelos,
e pensei: "te amo".
Prendi o desejo com força, engoli a fome e
imaginei a minha mão
descendo até seus ombros, e novamente pensei; vigorosamente, suavemente: "te amo".
Olhei teu rosto, que não adivinhava nada, e gritei desesperadamente: "te amo".
Mas, você nunca ouviu. Você nunca soube (...)
Quantas Fibras da minha vida se consumiram
a cada vez que a minha
coragem se calou diante do sentimento?
A que preço?
Por qual valor?

Um comentário:

Francys Oliva disse...

Muitas vezes ocultamos os sentimentos para o ser amado, e quando resolvemos falar... O tempo foi e nem deixou espaço para as nossas palavras ou sentimentos que só ficou dentro de nós.